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Creado el : 02 Sep 2024
Alterado em : 02 Sep 2024

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Ficha bibliográfica (sin autores) :

Joint position statement: Substandard and disrespectful care in labour – because words matter. European Journal of Obstetrics and Gynecology and Reproductive Biology, Volume 296, 205 - 207.

Autores :

European Association of Perinatal Medicine EAPM, European Board and College of Obstetricians and Gynaecologists EBCOG, European Midwives Association EMA

Año de publicación :

2024

URL(s) :

https://www.ejog.org/article/S0301-2115(24)00107-6…

Résumé (français)  :

Les soins de qualité inférieure ou irrespectueux pendant le travail doivent être une préoccupation majeure pour les professionnels de la santé, car ils peuvent avoir des répercussions sur l’un des événements les plus importants de la vie d’une femme. Les soins de qualité inférieure font référence au recours à des interventions qui ne sont pas considérées comme des pratiques exemplaires, à une exécution inadéquate des interventions, à des situations où les interventions exemplaires ne sont pas communiquées aux patientes ou en l’absence d’un consentement éclairé adéquat. Les soins irrespectueux font référence à des formes de communication verbale et non verbale qui portent atteinte à la dignité, à l’individualité, à la vie privée, à l’intimité ou aux croyances personnelles des patientes. Les causes sous-jacentes possibles des soins de qualité inférieure et irrespectueux pendant le travail sont nombreuses, notamment les difficultés à modifier les comportements, les attitudes moralisatrices ou paternalistes, les intérêts personnels et l’individualisme, et une tendance humaine à prendre des décisions cliniques moins ardues, moins difficiles ou moins stressantes. Le terme « violence obstétricale » est utilisé dans certaines parties du monde pour décrire diverses formes de soins de qualité inférieure et irrespectueux pendant l’accouchement, mais suggère qu’il s’agit principalement de violences commises par des obstétriciens et qu’il s’agit d’une forme grave d’agression, perpétrée dans l’intention de nuire. Nous pensons que ce terme ne devrait pas être utilisé, car il ne permet pas d’identifier le problème sous-jacent, ses causes ou sa correction. De plus, il est généralement perçu par les obstétriciens et les autres professionnels de la santé comme un terme injuste et offensant, générant un état d’esprit défensif et moins collaboratif. Nous nous adressons à toutes les personnes et institutions partageant l’objectif commun d’améliorer l’expérience des femmes pendant l’accouchement, de travailler ensemble pour s’attaquer aux causes sous-jacentes des soins de qualité inférieure et irrespectueux, et de développer des stratégies communes pour faire face à ce problème, basées sur la compréhension mutuelle, la confiance et le respect.

Abstract (English)  :

Substandard or disrespectful care during labour should be of serious concern for healthcare professionals, as it can affect one of the most important events in a woman’s life. Substandard care refers to the use of interventions that are not considered best-practice, to the inadequate execution of interventions, to situations where best-practice interventions are withheld from patients, or there is lack of adequate informed consent. Disrespectful care refers to forms of verbal and non-verbal communication that affect patients’ dignity, individuality, privacy, intimacy, or personal beliefs. There are many possible underlying causes for substandard and disrespectful care in labour, including difficulties in modifying behaviours, judgmental or paternalistic attitudes, personal interests and individualism, and a human tendency to make less arduous, less difficult, or less stressful clinical decisions. The term “obstetric violence” is used in some parts of the world to describe various forms of substandard and disrespectful care in labour, but suggests that it is mainly carried out by obstetricians and is a serious form of aggression, carried out with the intent to cause harm. We believe that this term should not be used, as it does not help to identify the underlying problem, its causes, or its correction. In addition, it is generally seen by obstetricians and other healthcare professionals as an unjust and offensive term, generating a defensive and less collaborative mindset. We reach out to all individuals and institutions sharing the common goal of improving women’s experience during labour, to work together to address the underlying causes of substandard and disrespectful care, and to develop common strategies to deal with this problem, based on mutual comprehension, trust and respect

Sumário (português)  :

Cuidados abaixo do padrão ou desrespeitosos durante o trabalho de parto devem ser uma preocupação séria para os profissionais de saúde, pois podem afetar um dos eventos mais importantes na vida de uma mulher. Cuidados abaixo do padrão referem-se ao uso de intervenções que não são consideradas melhores práticas, à execução inadequada de intervenções, a situações em que as intervenções de melhores práticas são retidas dos pacientes ou há falta de consentimento informado adequado. Cuidados desrespeitosos referem-se a formas de comunicação verbal e não verbal que afetam a dignidade, individualidade, privacidade, intimidade ou crenças pessoais dos pacientes. Existem muitas causas subjacentes possíveis para cuidados abaixo do padrão e desrespeitosos no trabalho de parto, incluindo dificuldades em modificar comportamentos, atitudes de julgamento ou paternalistas, interesses pessoais e individualismo, e uma tendência humana de tomar decisões clínicas menos árduas, menos difíceis ou menos estressantes. O termo “violência obstétrica” é usado em algumas partes do mundo para descrever várias formas de cuidados abaixo do padrão e desrespeitosos no trabalho de parto, mas sugere que é realizado principalmente por obstetras e é uma forma séria de agressão, realizada com a intenção de causar danos. Acreditamos que este termo não deve ser usado, pois não ajuda a identificar o problema subjacente, suas causas ou sua correção. Além disso, é geralmente visto por obstetras e outros profissionais de saúde como um termo injusto e ofensivo, gerando uma mentalidade defensiva e menos colaborativa. Nós alcançamos todos os indivíduos e instituições que compartilham o objetivo comum de melhorar a experiência das mulheres durante o trabalho de parto, para trabalharmos juntos para abordar as causas subjacentes de cuidados abaixo do padrão e desrespeitosos e para desenvolver estratégias comuns para lidar com este problema, com base na compreensão mútua, confiança e respeito

Resumen (español)  :

La atención deficiente o irrespetuosa durante el trabajo de parto debe ser motivo de gran preocupación para los profesionales de la salud, ya que puede afectar a uno de los acontecimientos más importantes en la vida de una mujer. La atención deficiente se refiere al uso de intervenciones que no se consideran las mejores prácticas, a la ejecución inadecuada de las intervenciones, a situaciones en las que se niegan a las pacientes las intervenciones que son las mejores prácticas o hay falta de consentimiento informado adecuado. La atención irrespetuosa se refiere a formas de comunicación verbal y no verbal que afectan la dignidad, la individualidad, la privacidad, la intimidad o las creencias personales de las pacientes. Hay muchas posibles causas subyacentes para la atención deficiente e irrespetuosa en el trabajo de parto, incluidas las dificultades para modificar conductas, las actitudes paternalistas o prejuiciosas, los intereses personales y el individualismo, y una tendencia humana a tomar decisiones clínicas menos arduas, menos difíciles o menos estresantes. El término “violencia obstétrica” se utiliza en algunas partes del mundo para describir diversas formas de atención deficiente e irrespetuosa durante el parto, pero sugiere que es llevada a cabo principalmente por obstetras y es una forma grave de agresión, llevada a cabo con la intención de causar daño. Creemos que este término no debe utilizarse, ya que no ayuda a identificar el problema subyacente, sus causas o su corrección. Además, los obstetras y otros profesionales de la salud generalmente lo consideran un término injusto y ofensivo, que genera una mentalidad defensiva y menos colaborativa. Nos acercamos a todas las personas e instituciones que comparten el objetivo común de mejorar la experiencia de las mujeres durante el parto, para trabajar juntos para abordar las causas subyacentes de la atención deficiente e irrespetuosa, y para desarrollar estrategias comunes para lidiar con este problema, basadas en la comprensión mutua, la confianza y el respeto.

Texto completo (public) :

Comentarios :

Argument (français) :

Nous nous adressons à toutes les personnes et institutions partageant l’objectif commun d’améliorer l’expérience des femmes pendant le travail, de travailler ensemble pour s’attaquer aux causes sous-jacentes des soins de qualité inférieure et irrespectueux, et de développer des stratégies communes pour faire face à ce problème, fondées sur la compréhension mutuelle, la confiance et le respect.

Argument (English):

We reach out to all individuals and institutions sharing the common goal of improving women’s experience during labour, to work together to address the underlying causes of substandard and disrespectful care, and to develop common strategies to deal with this problem, based on mutual comprehension, trust and respect

Argumento (português):

Nós alcançamos todos os indivíduos e instituições que compartilham o objetivo comum de melhorar a experiência das mulheres durante o parto, para trabalhar em conjunto para abordar as causas subjacentes de cuidados abaixo do padrão e desrespeitosos, e para desenvolver estratégias comuns para lidar com este problema, com base na compreensão mútua, confiança e respeito.

Argumento (español):

Nos acercamos a todas las personas e instituciones que comparten el objetivo común de mejorar la experiencia de las mujeres durante el parto, para trabajar juntos para abordar las causas subyacentes de la atención deficiente e irrespetuosa, y para desarrollar estrategias comunes para lidiar con este problema, basadas en la comprensión mutua, la confianza y el respeto.

Palabras claves :

➡ salud pública ; violencia ginecológica y obstétrica ; experiencia del embarazo ; ética profesional

Autor de este registro :

Bernard Bel — 02 Sep 2024