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Criado em : 24 Mar 2010
Alterado em : 24 Mar 2010

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Nota bibliográfica (sem autor) :

Épisiotomie et prévention des lésions pelvi-périnéales. Journal de Gynécologie Obstétrique et Biologie de la Reproduction Vol 35, N° S1 - février 2006 pp. 24-31

Autores :

R. de Tayrac, L. Panel, G. Masson, P. Mares

Ano de publicação :

2006

URL(s) :

http://www.em-consulte.com/article/118006/
https://doi.org/JGYN-02-2006-35-S1-0368-2315-101019-200509374

Résumé (français)  :

Objectifs. Décrire et analyser les données de la littérature sur l’intérêt de l’épisiotomie à prévenir les déchirures périnéales du 3e et du 4e degrés, l’incontinence urinaire, l’incontinence anale et les troubles de la statique pelvi-périnéale.

Matériel et méthodes. Une recherche bibliographique a été réalisée sur Medline entre 1980 et 2005. Cent soixante-sept publications ont été sélectionnées. Après lecture des résumés, 43 publications ont été analysées pour leur méthodologie et la pertinence de leurs résultats. Les critères méthodologiques considérés étaient le type d’étude (cohorte, cas-témoins, randomisée, méta-analyse), le nombre de patientes incluses (> 50) et la pertinence des résultats.

Résultats. La pratique libérale de l’épisiotomie ne prévient pas la survenue des déchirures périnéales du 3e et du 4e degrés (grade A). Elle réduit le risque de survenue de déchirures périnéales antérieures (grade A). L’épisiotomie est associée à l’apparition de déchirures périnéales sévères dans les circonstances suivantes : primiparité, race asiatique, distance ano-vulvaire ≤ 3 cm, extraction par forceps ou ventouse, macrosomie fœtale, périmètre céphalique > 35 cm et anomalies de la présentation. La pratique libérale de l’épisiotomie ne prévient pas la survenue d’une incontinence urinaire d’effort (grade A) ou par urgenturies (grade B). La pratique libérale de l’épisiotomie ne prévient pas la survenue d’une incontinence anale (grade A), et semble même exposer à ce risque dans les trois premiers mois du post-partum (grade C). Il n’existe à ce jour aucune publication sur l’impact de l’épisiotomie sur la statique pelvienne à long terme.

Conclusion. La pratique libérale de l’épisiotomie pour tenter de prévenir les déchirures périnéales du 3e et du 4e degrés, l’incontinence urinaire, l’incontinence anale ou le prolapsus génital n’est pas justifiée.

Abstract (English)  :

Does episiotomy prevent perineal trauma and pelvic floor relaxation?
Objectives. The objective of this review was to assess the efficacy of episiotomy to prevent severe perineal tears, urinary incontinence, faecal incontinence and genital prolapse.

Material and methods. A systematic review on Medline database was performed between 1980 and 2005. One hundred seventy seven articles were selected. Trial quality was assessed on the following parameters: design (prospective, randomized, meta-analysis), sample size (>50) and relevant results. Finally, 43 articles were analysed.

Results. The routine use of episiotomy did not prevent severe perineal tears. It decreased the risk of moderate anterior perineal lacerations. The risk of severe perineal tears during episiotomy increased in the following circumstances: primiparity, Asian women, perineal length ≤3cm, forceps or vacuum-assisted deliveries and macrosomia. Relevant studies were consistent in demonstrating no benefit for routine episiotomy to prevent urinary or faecal incontinence or pelvic floor relaxation, even if there is a lack of data concerning long-term effects on pelvic floor support.

Conclusion. The routine use of episiotomy to prevent severe perineal tears, urinary incontinence, faecal incontinence and genital prolapse should be abandoned.

Sumário (português)  :

Resumen (español)  :

Comentários :

accès libre

Argument (français) :

(accès libre)

Argument (English):

Argumento (português):

Argumento (español):

Palavras-chaves :

➡ episiotomia

Autor da esta ficha :

Emmanuelle Phan — 24 Mar 2010

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