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Criado em : 30 Sep 2003
Alterado em : 01 Dec 2007

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Nota bibliográfica (sem autor) :

Episiotomy for vaginal birth (Cochrane Review) The Cochrane Library, Issue 1, 2004.

Autores :

Carroli G, Belizan J

Ano de publicação :

2004

URL(s) :

http://www.cochrane.org/cochrane/revabstr/AB000081…

Résumé (français)  :

Un amendement important à été apporté à cette étude systématique le 4 mai 1999. Les études Cochrane sont régulièrement vérifiées et mises à jour si nécessaire.

Contexte : L’épisiotomie est réalisée pour empêcher les déchirures périnéales sévères, mais sa pratique systématique a été remise en question. Les effets relatifs de l’épisiotomie médiane comparée à l’épisiotomie médiolatérale ne sont pas clairs.

Objectifs : L’objectif de cette étude était d’évaluer les effets de l’épisiotomie sélective par rapport aux effets de l’épisiotomie systématique lors de l’accouchement vaginal.

Stratégie de recherche : Nous avons recherché dans les registres de données du « Cochrane Pregnancy » et du « Childbirth group ».

Critères de sélection: Données aléatoires comparant l’utilisation de l’épisiotomie sélective par rapport à l’épisiotomie de routine ; utilisation sélective de l’épisiotomie médiolatérale par rapport à l’épisiotomie de routine médiolatérale ; utilisation sélective de l’épisiotomie médiane par rapport à l’épisiotomie médiane de routine ; et utilisation de l’épisiotomie médiane par rapport à l’épisiotomie médiolatérale.

Collecte des données et analyse : La qualité des données a été évaluée et les données ont été extraite par 2 chercheurs indépendamment.

Principaux résultats : Six études ont été prises en compte. Dans le groupe de l’épisiotomie de routine, 72,7% (1752/2409) des femmes ont eu une épisiotomie, alors que dans le groupe de l’épisiotomie sélective le taux était de 27,6% (673/2441). En comparaison avec l’épisiotomie de routine, dans le cas de l’épisiotomie sélective il y a moins de traumatismes périnéaux postérieurs (risque 0,88 - intervalle de confiance à 95% 0,84 à 0,92), moins de sutures (risque 0,74 - intervalle de confiance à 95% 0,71 à 0,77) et moins de complications de la cicatrisation (risque 0,69 - intervalle de confiance à 95% 0,56 à 0,85).

L’épisiotomie sélective a été associée avec plus de traumatismes périnéaux antérieurs (risque relatif de 1,79 - 95% 1,55 à 2,07). Il n’a pas de différence concernant les traumatismes vaginaux ou périnéaux sévères (risque 1,11, intervalle de confiance à 95% 0,83 à 1,50) ; la dyspareunie (risque relatif 1,02, intervalle de confiance à 95% 0,90 à 1,16) ; l’incontinence urinaire (risque relatif 0,98 - intervalle de confiance à 95% 0,79 à 1,20) ou plusieurs mesures de la douleur. Les résultats concernant l’épisiotomie sélective par rapport à l’épisiotomie de routine, l’épisiotomie médiolaterale par rapport à l’épisiotomie médiane sont globalement similaires.

Conclusion des chercheurs : Les politiques d’épisiotomie sélective ont un certain nombre d’avantages sur les politiques d’épisiotomie de routine. Il y a moins de traumatismes périnéaux postérieurs, moins de sutures et moins de complications, pas de différence pour la plupart des mesures de douleur et les traumatismes vaginaux ou périnéaux sévères, mais il y a un risque plus important de traumatisme périnéal antérieur avec l’épisiotomie sélective.

Abstract (English)  :

Background: Episiotomy is done to prevent severe perineal tears, but its routine use has been questioned. The relative effects of midline compared with midlateral episiotomy are unclear.

Objectives: The objective of this review was to assess the effects of restrictive use of episiotomy compared with routine episiotomy during vaginal birth.

Search strategy: We searched the Cochrane Pregnancy and Childbirth Group trials register.

Selection criteria: Randomised trials comparing restrictive use of episiotomy with routine use of episiotomy; restrictive use of mediolateral episiotomy versus routine mediolateral episiotomy; restrictive use of midline episiotomy versus routine midline episiotomy; and use of midline episiotomy versus mediolateral episiotomy.

Data collection and analysis: Trial quality was assessed and data were extracted independently by two reviewers.

Main results: Six studies were included. In the routine episiotomy group, 72.7% (1752/2409) of women had episiotomies, while the rate in the restrictive episiotomy group was 27.6% (673/2441). Compared with routine use, restrictive episiotomy involved less posterior perineal trauma (relative risk 0.88, 95% confidence interval 0.84 to 0.92), less suturing (relative risk 0.74, 95% confidence interval 0.71 to 0.77) and fewer healing complications (relative risk 0.69, 95% confidence interval 0.56 to 0.85). Restrictive episiotomy was associated with more anterior perineal trauma (relative risk 1.79, 95% 1.55 to 2.07). There was no difference in severe vaginal or perineal trauma (relative risk 1.11, 95% confidence interval 0.83 to 1.50); dyspareunia (relative risk 1.02, 95% confidence interval 0.90 to 1.16); urinary incontinence (relative risk 0.98, 95% confidence interval 0.79 to 1.20) or several pain measures. Results for restrictive versus routine mediolateral versus midline episiotomy were similar to the overall comparison.

Reviewers’ conclusions: Restrictive episiotomy policies appear to have a number of benefits compared to routine episiotomy policies. There is less posterior perineal trauma, less suturing and fewer complications, no difference for most pain measures and severe vaginal or perineal trauma, but there was an increased risk of anterior perineal trauma with restrictive episiotomy.

Sumário (português)  :

Resumen (español)  :

Texto completo (private) :

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Comentários :

Copie électronique disponible.

Argument (français) :

L’épisiotomie systématique remise en question

Argument (English):

Argumento (português):

Argumento (español):

Palavras-chaves :

➡ medicina baseada em evidências ; rasgaduras ; disparenia ; cicatrizes ; episiotomia

Autor da esta ficha :

Cécile Loup — 30 Sep 2003

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