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Criado em : 11 Aug 2022
Alterado em : 11 Aug 2022

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Nota bibliográfica (sem autor) :

Accoucher de manière “alternative” en France et en Italie. Recherches sociologiques et anthropologiques, 48-2, p. 45-64.

Autores :

Chiara Quagliariello

Ano de publicação :

2017

URL(s) :

https://www.academia.edu/38890968/Accoucher_de_man…

Résumé (français)  :

La grossesse et la naissance telles qu’elles ont lieu dans les espaces médicaux d’Europe occidentale ont fait l’objet d’analyses et d’expérimentations résolument critiques depuis “les années 68”. L’article engage un dialogue entre deux études empiriques examinant les accouchements dits “alternatifs” introduits en France et en Italie au cours des années 1970 : l’une se focalise sur “l’accouchement naturel” au sein d’une maternité italienne pionnière en la matière ; l’autre sur la réalisation d’accouchements à domicile par des militantes de l’avortement libre et gratuit en France. La mise en perspective de tentatives intra et extra-institutionnelles d’appropriation profane de l’enfantement vise à rouvrir le questionnement problématique du rapport entre féminisme et maternité. Si l’on se donne la peine d’en analyser le sens politique – à savoir les croyances investies dans des pratiques situées à la marge des préoccupations féministes –, leur portée protestataire face aux dispositifs médicaux, et ce au profit d’une répartition inédite du travail procréatif, ces scénarios marginaux éclairent et questionnent la culture ordinaire de l’engendrement à l’aune du pouvoir médical et patriarcal.

Abstract (English)  :

Pregnancy and birth as they take place in the medical spaces of Western Europe have been the object of analyses and resolutely critical experimentations since the “68 era”. The article engages a dialogue between two empirical studies examining childbirth termed “alternative” that were introduced in France and Italy during the 1970’s: one focuses on “natural childbirth” under the auspices of a pioneer Italian maternity clinic; the other on home births by militant advocates of free and cost-free abortion in France. Placing these intra and extra-institutional attempts at anon-professional assumption of childbirth into perspective is a way of reopening a problematical questioning of the relationship between feminism and maternity. If we take the time to analyse their political meaning – namely the beliefs attached to practices located on the margins of feminist concerns –, their protest value vis-à-vis medical facilities, with that introducing an unprecedented redistribution of procreative work, those marginal scenarios clarify and challenge the ordinary culture of reproduction as measured by medical and patriarchal power

Sumário (português)  :

Resumen (español)  :

Texto completo (public) :

Comentários :

Argument (français) :

L’article engage un dialogue entre deux études empiriques examinant les accouchements dits “alternatifs” introduits en France et en Italie au cours des années 1970 : l’une se focalise sur “l’accouchement naturel” au sein d’une maternité italienne pionnière en la matière ; l’autre sur la réalisation d’accouchements à domicile par des militantes de l’avortement libre et gratuit en France.

Argument (English):

The article engages a dialogue between two empirical studies examining so-called “alternative” births introduced in France and Italy during the 1970s: one focuses on “natural childbirth” in a pioneering Italian maternity hospital in matter; the other on the realization of home births by activists of free and free abortion in France.

Argumento (português):

O artigo dialoga entre dois estudos empíricos que examinam os chamados partos “alternativos” introduzidos na França e na Itália durante a década de 1970: um enfoca o “parto natural” em uma maternidade italiana pioneira na matéria; a outra sobre a realização de partos domiciliares por ativistas do aborto livre e gratuito na França.

Argumento (español):

El artículo entabla un diálogo entre dos estudios empíricos que examinan los llamados partos “alternativos“ introducidos en Francia e Italia durante la década de 1970: uno se centra en el “parto natural“ en una maternidad italiana pionera; el otro, en la realización de partos en casa por parte de activistas del aborto libre en Francia.

Palavras-chaves :

➡ parto alternativo ; ética ; história, sociologia ; protocolos ; psicologia ; saúde pública

Autor da esta ficha :

Bernard Bel — 11 Aug 2022

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