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Criado em : 30 Apr 2018
Alterado em : 30 Apr 2018

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Nota bibliográfica (sem autor) :

L’accouchement par sage-femme en pleine autonomie. Revue de la littérature et analyse de 80 mois d’activité à l’hôpital Universitaire Erasme. Rev Med Brux 2015. n.36.p.141-6

Autores :

P. Gironi, C. Kirkpatrick, C. Baeyens et Y. Englert

Ano de publicação :

2015

URL(s) :

https://www.amub.be/revue-medicale-bruxelles/artic…

Résumé (français)  :

Introduction : Le siècle dernier a porté toute son attention sur la prise en charge des grossesses pathologiques avec des résultats remarquables, au prix d’une surmédicalisation néfaste aux grossesses normales. Des efforts centrés sur les patientes enceintes à bas risque se développent.

Objectifs : Comparer les issues obstétricales et néonatales obtenues par des sages-femmes indépendantes (SFI) autonomes à un groupe contrôle de parturientes à bas risque de l’Hôpital Erasme.

Matériel et Méthodes : Constitution rétrospective d’une cohorte multivariée cas-témoins 1:2 de patientes à bas risque dont 128 suivies en période prénatale et accouchées par les SFI et 256 suivies en période prénatale et accouchées par le groupe contrôle Erasme (E).

Résultats : Le taux d’accouchement spontané par voie basse est significativement plus élevé dans le groupe SFI (88,28 % versus 77,7 % dans le groupe E). Les taux de péridurales (66,79 % versus 37,50 %) et d’épisiotomie (24,61 % versus 8,60 %) sont significativement plus élevés dans le groupe E. Les transferts en service néonatal sont plus fréquents dans le groupe E.

Conclusion : Les attitudes obstétricales sont moins interventionnistes chez les SFI. Les raisons peuvent être liées à des biais de sélection ou à des pratiques obstétricales différentes au sein des deux groupes. Il en résulte des effets positifs en termes d’issues maternelles et néonatales.

Abstract (English)  :

Introduction : The last century focused all its attention on the care of the pathological pregnancies with remarkable results, at the price of fatal overmedicalisation in normal pregnancies. Efforts centered on the pregnant patients at low risk are being developped.

Objectives : To compare obstetric and neonatal outcomes obtained by independent midwives (IM) to a group control of pregnant women at low risk at Hospital Erasme.

Material and Methods : Retrospective constitution of a multivariated cohort case-witnesses 1:2 of patients at low risk including 128 followed in antenatal and delivered by the IM and 256 followed in antenatal and delivered by the group control Erasme (E) Results : The rate of spontaneous vaginal delivery is significantly higher in the group IM (88,28 % versus 77,7 % in the group E). The rates of epidurals (66,79 % versus 37,50 %) and episiotomies (24,61 % versus 8,60 %) are significantly higher in the group E. Transfers to the neonatal unit are more frequent in the group E.

Conclusion : The obstetrics attitudes are less interventionist in the IM group. The reasons can be linked to bias selection or to different obstetrics practices in both groups. Positive effects in terms of maternal and neonatal outcomes are quite positive.

Sumário (português)  :

Resumen (español)  :

Comentários :

Argument (français) :

Argument (English):

Argumento (português):

Argumento (español):

Palavras-chaves :

➡ lugar de nascimento ; saúde pública ; parteira ; epidural

Autor da esta ficha :

Alison Passieux — 30 Apr 2018
➡ última atualização : Bernard Bel — 30 Apr 2018

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