Banco de dados - (CIANE)

Descrição deste banco de dados documental (Site da CIANE)
Atualmente 3111 fichas
➡ Canal do YouTube (tutorial)

https://ciane.net/id=2888

Criado em : 17 Jan 2018
Alterado em : 11 Aug 2018

➡ Modificar esta ficha
Siga este link somente se você tiver um palavra chave de editor!

Nota bibliográfica (sem autor) :

Accouchement - Les femmes méritent mieux. Ed. Michalon. ISBN : 978-2-84186-876-6

Autores :

Marie-Hélène Lahaye

Ano de publicação :

2018

URL(s) :

http://www.michalon.fr/index.asp?navig=catalogue&o…

Résumé (français)  :

Depuis les années 1960, l’hôpital est devenu le lieu de l’accouchement. Disparues les terreurs d’antan et les souffrances d’un autre âge : la péridurale y est aujourd’hui reine pour supprimer les douleurs.
Pourtant, dès que l’on questionne les femmes sur leur expérience, nombreuses sont celles qui font part de vexations, d’intimidations, de coercitions, voire de brutalités et de violences. Ce qui devait être un heureux événement se transforme en cauchemar sous la pression des médecins qui suivent les protocoles hospitaliers.

“On m’a volé mon accouchement.“ Le refus d’entendre les femmes et la domination que les soignants exercent sur elles est à l’origine de traumatismes physiques et psychiques considérables. Un grand nombre des dépressions post-partum ou des syndromes de stress post-traumatique trouvent probablement là leur cause. Restée longtemps cachée, cette violence commence à apparaître au grand jour, alors que la parole des femmes se libère enfin.

L’obstétrique est profondément misogyne. Elle considère les femmes comme faibles, malades, dangereuses, dont le corps serait inadapté pour mettre les enfants au monde. L’accouchement est ainsi resté l’un des derniers bastions de la domination masculine.

Rendre les femmes maîtresses de leur accouchement exige, ni plus ni moins, une révolution. En analysant les pratiques autour de l’accouchement à travers la littérature scientifique, les recommandations des instances de santé et les travaux d’historiens et d’anthropologues, Marie-Hélène Lahaye signe un document majeur, livre-clé dans la réorientation des politiques à mener autour des droits des femmes.

Abstract (English)  :

Sumário (português)  :

Desde a década de 1960, o hospital tornou-se o local de nascimento. Terrores desaparecidos da antiguidade e os sofrimentos de outra época: a epidural é agora rainha para remover a dor.
No entanto, assim que as mulheres são questionadas sobre sua experiência, há muitas que denunciam assédio, intimidação, coerção, até mesmo brutalidade e violência. O que deveria ser um evento feliz se transforma em um pesadelo sob a pressão de médicos que seguem os protocolos hospitalares.

“Meu parto foi roubado.” A recusa em ouvir as mulheres e a dominação que os cuidadores exercem sobre elas está causando considerável trauma físico e psicológico. Muitas das depressões pós-parto ou síndromes de estresse pós-traumático são provavelmente a causa. Por muito tempo permaneceu oculto, essa violência começa a aparecer em plena luz do dia, enquanto a palavra das mulheres é finalmente liberada.

Obstetrícia é profundamente misógino. Ela considera as mulheres fracas, doentes, perigosas, cujos corpos são inadequados para dar à luz filhos. O parto, portanto, permaneceu como um dos últimos bastiões da dominação masculina.

Fazer as mestras de seu nascimento exigir, mais ou menos, uma revolução. Ao analisar as práticas em torno do parto através da literatura científica, as recomendações das autoridades de saúde e o trabalho de historiadores e antropólogos, Marie-Hélène Lahaye assina um importante documento, um livro-chave na reorientação das políticas. liderar em torno dos direitos das mulheres.

Resumen (español)  :

Comentários :

Argument (français) :

L’obstétrique est profondément misogyne. Elle considère les femmes comme faibles, malades, dangereuses, dont le corps serait inadapté pour mettre les enfants au monde. L’accouchement est ainsi resté l’un des derniers bastions de la domination masculine.

Argument (English):

Obstetrics is deeply misogynistic. It considers women to be weak, sick, dangerous, with bodies unsuitable for giving birth to children. Therefore, childbirth remains one of the last bastions of male domination.

Argumento (português):

Obstetrícia é profundamente misógino. Ela considera as mulheres fracas, doentes, perigosas, cujos corpos são inadequados para dar à luz filhos. O parto, portanto, permaneceu como um dos últimos bastiões da dominação masculina.

Argumento (español):

Palavras-chaves :

➡ história, sociologia ; protocolos ; psicologia ; saúde pública ; iatrogenia ; violência ginecológica e obstétrica violência obstétrica ; projecto de nascimento ; deontologia ; consentimento informado ; estresse pós-traumático

Autor da esta ficha :

Bernard Bel — 17 Jan 2018
➡ última atualização : Bernard Bel — 11 Aug 2018