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Criado em : 05 Mar 2010
Alterado em : 24 Mar 2018

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Nota bibliográfica (sem autor) :

Contre la notion de grossesse et d’accouchement à bas risque ? Gynecol Obstet Fertil 2009;37:200-3

Autores :

B. Langer, A. Gaudineau, A.-S. Weingertner, E. David

Ano de publicação :

2009

URL(s) :


https://doi.org/10.1016/j.gyobfe.2008.07.020

Résumé (français)  :

(Pas de résumé en anglais)

1. INTRODUCTION Être « pour ou contre » la notion de grossesse et d’accouchement à bas risque ne peut se discuter sans en préciser le contexte. On peut ainsi concevoir la notion de grossesse à bas risque lorsque l’on envisage qu’un suivi de grossesse soit assuré par des sages-femmes ou des médecins généralistes. C’est dans cet esprit que la Haute Autorité de santé (HAS) a en 2007 réuni un groupe de travail chargé d’élaborer des recommandations professionnelles pour le suivi et l’orientation des femmes enceintes en fonction des situations à risque identifiées [1]. Les objectifs étaient d’aider au suivi de la grossesse normale et d’améliorer l’identification des situations à risque de complications maternelles, obstétricales et foetales (hors accouchement) pouvant potentiellement compliquer la grossesse afin d’en adapter si besoin le suivi. De longues discussions avaient été tenues au sein du groupe de travail quant au meilleur terme à utiliser : grossesse normale, physiologique ou à bas risque. Ce dernier mettait en avant « la probabilité de survenue d’un événement défavorable et de ce fait présentait un aspect inquiétant, plus difficile à percevoir pour les femmes, et suggérait la nécessité d’une vigilance accrue ». Ce niveau de risque peut évoluer au […]

5. CONCLUSION Définir des grossesses à bas risque dans l’espoir que les accouchements correspondants soient aussi à bas risque est illusoire. On ne peut définir à l’avance des grossesses et des accouchements à bas risque qui pourraient accoucher dans une maison de naissance classique. Comme le Collège national des gynécologues et obstétriciens français (CNGOF), on ne peut qu’ « être contre » le développement de maisons de naissance situées à distance des salles d’accouchement classiques car elles sous-entendent des transferts fréquents de l’une à l’autre, transferts qui sont connus pour engendrer une plus grande morbidité–mortalité périnatale.

Abstract (English)  :

Sumário (português)  :

Resumen (español)  :

Texto completo (private) :

 ➡ Acesso requer autorização

Comentários :

Argument (français) :

Définir des grossesses à bas risque dans l’espoir que les accouchements correspondants soient aussi à bas risque est illusoire.

Argument (English):

Argumento (português):

Argumento (español):

Palavras-chaves :

➡ lugar de nascimento ; parto domiciliar ; centro de nascimento centros de nascimento

Autor da esta ficha :

Emmanuelle Phan — 05 Mar 2010
➡ última atualização : Bernard Bel — 24 Mar 2018

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