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Criado em : 24 Mar 2010
Alterado em : 24 Mar 2010

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Nota bibliográfica (sem autor) :

Impact maternel et néonatal des Recommandations pour la pratique clinique du CNGOF relatives à l’épisiotomie. Étude unicentrique à propos de 5409 accouchements par voie vaginale - Gynécologie Obstétrique & Fertilité - Vol. 37, 9 - ISBN: 1297-9589 - p.697-702

Autores :

M. Koskas , A.-L. Caillod, A. Fauconnier, G. Bader

Ano de publicação :

2009

URL(s) :

http://www.em-consulte.com/article/225560/
https://doi.org/10.1016/j.gyobfe.2009.06.003

Résumé (français)  :

Objectifs
Les Recommandations pour la pratique clinique (RPC) du Collège national des gynécologues et obstétriciens français (CNGOF) plaident pour un recours plus mesuré à l’épisiotomie. Les objectifs de notre étude sont d’évaluer leur impact sur la pratique de l’épisiotomie ainsi que les conséquences maternelles et néonatales d’une politique plus restrictive.

Patientes et méthodes
Dans cette étude rétrospective menée dans une maternité de niveau III, nous avons comparé la pratique de l’épisiotomie, ses conséquences périnéales et l’état néonatal à deux périodes distinctes (années 2004 et 2006), avant et après parution des RPC du CNGOF. L’identification des facteurs de risque d’épisiotomie dans notre population a fait appel à une analyse multivariée.

Résultats
Deux mille cinq cent et 2909 patientes ayant accouché respectivement en 2004 et 2006 ont été incluses. En 2006, le taux d’épisiotomies a diminué (43,48 % vs 32,32 %, p < 0,0001) et le taux de déchirures simples a augmenté (27,56 % vs 36,61 %, p =0,0001) alors que celui de déchirures sévères est resté inchangé (0,48 % vs 0,69 %, p =0,376). Si le taux de périnées intacts a augmenté en 2006 (30,66 % en 2006 vs 28,72 %), cette augmentation n’était pas significative (p =0,121). L’état néonatal apprécié par le score d’Apgar à cinq minutes de vie était stable. En analyse multivariée, les principaux facteurs de risque d’épisiotomie décrits dans la littérature ont été retrouvés mais en plus, l’année 2006 était associée à une diminution du risque d’épisiotomie par rapport à 2004 (OR : 0,499 ; IC : 0,44–0,57 ; p < 0,0001).

Discussion et conclusion
Dans notre institution, les RPC du CNGOF ont été suivies d’un recul du recours à l’épisiotomie sans majoration du risque de déchirures sévères ni conséquence délétère pour le nouveau-né.

Abstract (English)  :

Objectives
Recommendations for clinical practice (RPC) edited by the College of French gynecologists and obstetricians (CNGOF) claim for a more restrictive use of episiotomy. The aims of this study were to assess the impact of these recommendations on episiotomy practice and to evaluate maternal and neonatal outcomes of a more restrictive approach.

Patients and methods
We compared in a retrospective analysis episiotomy practice, maternal and neonatal consequences of a restrictive episiotomy policy between 2004 and 2006 (before and after recommendations publication) in a level III maternity unit. Identification of risks factors for episiotomy practice in our population was based on a multivariate analysis.

Results
Two thousand and five hundred and 2909 patients who delivered vaginally respectively in 2004 and 2006 were included. In 2006, fewer episiotomies were performed (43.48% vs 32.32%, p < 0.0001) and more grade I and II perineal tears occurred (27.56% vs 36.61%, p =0.0001) whereas the anal sphincter tear rate remained constant (0.48% vs 0.69%, p =0.376). Neonatal condition assessed by the Apgar score was also stable. In multivariate analysis, risk factors for episiotomy already described in the literature were significant in our study and year 2006 was associated with less use of episiotomy in comparison with year 2004 (OR: 0.499; IC: 0.44–0.57; p < 0.0001).

Discussion and conclusion
In our institution, French guidelines were followed by a reduction in the use of episiotomy practice without increasing the risk for severe perineal tear or neonatal distress.

Sumário (português)  :

Resumen (español)  :

Comentários :

Argument (français) :

Argument (English):

Argumento (português):

Argumento (español):

Palavras-chaves :

➡ episiotomia

Autor da esta ficha :

Emmanuelle Phan — 24 Mar 2010

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