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Criado em : 14 Jul 2003
Alterado em : 02 Dec 2007

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Nota bibliográfica (sem autor) :

Episiotomy Rates are Dropping. Recent studies question necessity of routine episiotomies

Autores :

Spicer, Susan

Ano de publicação :

2003

URL(s) :

http://www.todaysparent.com/pregnancybirth/labour/…

Résumé (français)  :

L’épisiotomie était jusqu’à présent une pratique habituelle, censée eviter les déchirures du perinée lors d’un accouchement. Toutefois depuis les années 80, plusieurs études ont démontré qu’il n’y a pas d’avantage et qu’il y a parfois des risques accrus à effectuer une épisiotomie systématique. Selon certaines études, une déchirure guérit mieux et provoque moins de souffrances après la naissance qu’une coupure chirurgicale.

Un article dans Pre & Post Natal News rapporte que des chercheurs du Civic Hospital d’Ottawa (Canada) ont étudié l’influence des recherches récentes sur la pratique obstétrique. Ils ont établi qu’en 11 ans, le taux annuel d’épisiotomies au Canada a diminué de 29% (66.8% en 1981/82 et 37.7% en 1993/94). Ils en ont conclu que, en ce qui concerne l’épisiotomie, la pratique médicale avait changé parallèlement aux résultats de recherche.

La Société des Gynécologues et Obstétriciens (SOGC) ne recommande pas actuellement l’épisiotomie systématique. Elle indique que les facteurs qui permettent les muscles du périnée de se détendre sont l’adoption de la position verticale, qui permet à la femme de pousser spontanément, une seconde phase d’expulsion sans limite de temps, et une sortie de la tête lente. Dans certains cas, l’épisiotomie est utile, par exemple quand, lors de l’utilisation de forceps, il est important de faire naître le bébé rapidement.

Abstract (English)  :

Episiotomy (an incision made to enlarge the vaginal opening during the birthing stage of labour), was until recently a routine surgical procedure believed to prevent injury to a birthing woman’s perineum. But several studies during the 1980s found that there is no advantage to routine episiotomy. In fact, in many cases, episiotomy caused more harm than good. Studies showed that a tear heals better and causes less postpartum pain than a surgical cut.

In a study recently reported in Pre & Post Natal News, researchers in the Clinical Epidemiology Unit at the Ottawa Civic Hospital wanted to find out if this evidence was reflected in actual obstetrical practice. They found that over an 11-year period the annual rate of episiotomy in Canada dropped 29 percent, from 66.8 percent in 1981/82 to 37.7 percent in 1993/94. Researchers concluded that practice is changing in favour of the evidence where episiotomy is concerned.

Currently the Society of Gynecologists and Obstetricians (SOGC) recommends against routine episiotomy, stating that an upright position for pushing, allowing the birthing woman to push spontaneously, not imposing a time limit on the second or birthing stage of labour, and an unhurried, gentle delivery of the head allows the tissues in the perineum to relax and distend and reduces the risk of tearing. Episiotomy is useful in some specific cases, such as enabling a forceps delivery when it is important to deliver the baby quickly.

Sumário (português)  :

Resumen (español)  :

Comentários :

Argument (français) :

Régression de la pratique de l’épisiotomie au Canada (67 à 38% sur 11 ans)

Argument (English):

Argumento (português):

Argumento (español):

Palavras-chaves :

➡ posição durante o trabalho de parto ; fisiologia ; rasgaduras ; episiotomia

Autor da esta ficha :

Sophie Gamelin — 14 Jul 2003

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