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Criado em : 03 Jul 2018
Alterado em : 10 Jul 2018

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Nota bibliográfica (sem autor) :

Histoire du debriefing. Pratiques psychologiques. p. 291–318

Autores :

Louis Crocq

Ano de publicação :

2004

URL(s) :

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/…
https://doi.org/10.1016/j.prps.2004.09.004

Résumé (français)  :

“Pour résumer, il semble que la procédure de débriefing selon le schéma de Mitchell (priorité au narratif et au cognitif, plutôt qu’expression des émotions, et visée éducative et préventive, plutôt que thérapeutique) soit appropriée surtout aux « incidents critiques » chez des sauveteurs professionnels, tels que pompiers, policiers, personnels de Croix-Rouge et soignants. L’incident critique n’implique pas nécessairement traumatisme et, dans la plupart des cas, on a affaire à un groupe de sauveteurs habitués à faire face à des catastrophes pourvoyeuses de tels incidents « banaux ».(…)

En revanche, dans le debriefing « à la française », tel que pratiqué par Crocq, Lebigot, De Clercq, Vermeiren et d’autres, où la consigne est de verbaliser spontanément l’expérience vécue, telle que le sujet ressent l’envie de le faire (et c’est surtout l’expérience émotionnelle qui est l’objet de sa première impulsion à parler), le préalable narratif n’est pas imposé, et l’objectif est thérapeutique et préventif ; thérapeutique en invitant les participants à trouver chacun du sens là où l’événement traumatique était insensé, et à replacer son expérience devenue compréhensible et assimilable dans le continuum de leur histoire de vie, ce qui leur procurera l’apaisement éclairé ou catharsis ; préventif en ce sens que cette verbalisation de l’émotion et la prise de conscience qu’elle entraîne désamorcent le travail torpide d’une éventuelle période de méditation silencieuse qui eût débouché sur une névrose traumatique.

Cette version du debriefing s’adresse à des victimes, qui sont en état de souffrance psychique, et qui présentent des symptômes psychotraumatiques avérés ou émergents. Et le debriefing doit être assuré par des psychiatres ou des psychologues cliniciens bien au fait de la psychotraumatologie et spécialement formés à l’approche cathartique. Cette seconde acception du mot debriefing est en réalité un acte thérapeutique (Passamar, 2003), qui peut parfois se suffire à lui-même, parfois encore doit être renouvelé plusieurs fois à de courts intervalles pour apporter la guérison, et parfois enfin ne constitue qu’une initiation thérapeutique incitant le patient à entreprendre une thérapie plus conséquente, en cabinet de consultation.“

Abstract (English)  :

Sumário (português)  :

Resumen (español)  :

Texto completo (public) :

Comentários :

Argument (français) :

Rappel historique de l’évolution du debriefing vers sa pratique française. L’hétérogénéité des résultats tantôt neutres, tant négatifs est rappelé, ainsi que l’hétérogénéité des pratiques qui nécessite de plus amples études avec une méthodologie précise et un personnel formé.

Argument (English):

Historical reminder of the evolution of debriefing towards its practice in France. The heterogeneity of both neutral and negative results is recalled, as well as the heterogeneity of practices which requires further study with a precise methodology and trained personnel.

Argumento (português):

Lembrete histórico da evolução do debriefing para a sua prática francesa. A heterogeneidade de resultados neutros e negativos é lembrada, bem como a heterogeneidade de práticas que exigem um estudo mais aprofundado, com uma metodologia precisa e pessoal treinado.

Argumento (español):

Palavras-chaves :

➡ psicologia ; traumatismos ; estresse pós-traumático ; debriefing

Autor da esta ficha :

Alison Passieux — 03 Jul 2018
➡ última atualização : Alison Passieux — 10 Jul 2018

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